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AGO
02
02 AGO 2022
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE
SAÚDE
Glicério participa de Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose Visceral
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A Prefeitura de Glicério participa da Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral, de realização da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) – Serviço Regional Araçatuba.
A ação ocorre de 8 a 12 de agosto, conforme previsto na Lei nº 12.604/2012, que trata da “Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose”, com o objetivo de formar uma comunicação em rede para promover conhecimentos sobre a doença e alertar sobre a transmissão e riscos para seres humanos e animais.

A DOENÇA
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave causada por um parasito e transmitida pela picada de um inseto chamado flebotomíneo contaminado, que pode atingir humanos e animais.

Dentre os sinais e sintomas nos humanos, estão febre prolongada, anemia, emagrecimento, fraqueza e cansaço, aumento do baço e fígado, diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos. Nos cães, são sintomas comuns emagrecimento, perda de apetite, diarréia e vômito, feridas no focinho, orelhas e na pele, queda de pêlos, crescimento das unhas e sangramentos intestinais.

A SUCEN destaca que há cuidados para evitar a transmissão da leishmaniose visceral. Manter casa e quintal sempre limpos, recolher restos de folhas e frutos apodrecidos, evite instalar abrigos de animais ou aves perto das casas, não deixar os animais soltos na rua e cuidar da saúde pessoal, bem como o uso de repelente no corpo conforme orientação médica são algumas formas de prevenção.

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A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo realiza anualmente a Semana Estadual de Prevenção e Controle de Leishmaniose Visceral, cuja finalidade é o desenvolvimento de ações educativas visando a sensibilização da população sobre a transmissão da doença, manejo ambiental para controle do vetor, e a guarda responsável dos animais de estimação.

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp. e transmitida pelo inseto vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis).

A fêmea do mosquito palha (L. longipalpis) se infecta ao picar um cão doente contaminado com o protozoário e passa a transmití-lo a outros cães e seres humanos nas próximas picadas.

Os vetores são insetos pequenos, com 2 a 3 milímetros, e costumam picar ao entardecer e à noite. Desenvolvem-se em locais úmidos e sombreados com acúmulo de matéria orgânica (folhas, frutos, lixo orgânico em apodrecimento, galinheiros).

Em humanos a LV é uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e perda de energia, anemia, aumento de baço e fígado. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras na pele (especialmente no focinho e nas orelhas), conjuntivite, paralisia das patas traseiras, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.

Portanto, é muito importante a conscientização da população para que mantenham os quintais devidamente limpos, livre de galinheiros e pocilgas, podando árvores e removendo resíduos de capina e folhagens, eliminando os ambientes favoráveis à existência do inseto, mantendo nosso município livre da transmissão local desta grave doença.

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para seres humanos, sendo totalmente gratuito na rede SUS.

Para animais, existe apenas um medicamento devidamente registrado no Ministério da Agricultura, consistindo em um tratamento caro, e ainda não há comprovação científica de que o cão fique livre do parasita, representando risco à saúde de humanos caso exista a presença do vetor na área.

À menor suspeita de que o cão possa estar doente, deve ser levado ao Médico Veterinário, pois a leishmaniose causa muito sofrimento aos animais acometidos e sem o tratamento adequado, a morte ocorre rapidamente. Além de levar ao Médico Veterinário para o correto diagnóstico, o cão deve usar a coleira repelente de insetos, sendo a principal medida preventiva comprovadamente eficaz.


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